terça-feira, 26 de julho de 2011

Pará, Carajás e Tapajós - Nova Enrolação dos Políticos Paraenses.

Votação em dezembro definirá posição da população sobre a criação dos estados de Tapajós e Carajás. Será que o povo paraense vai cair nessa enrolação?

Atualmente o Pará é o 2° maior Estado do Brasil.

Belém Os eleitores do Pará irão às urnas no dia 11 de dezembro para votar no plebiscito sobre a divisão do Estado. Eles terão de responder a duas perguntas: se aceitam a criação do Estado de Carajás (atual sul e sudeste do Pará) e se são a favor da criação do Estado de Tapajós (região oeste). Para
"sim", apertarão 55; caso não concordem, o número é 77. As regras do plebiscito foram publicadas no "Diário da Justiça Eletrônico".

O Pará será o menor desses três novo Estados.

A votação é apenas consultiva. Mesmo que o "sim" ganhe, a divisão terá de ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.
As frentes favoráveis e contrárias terão propaganda liberada a partir de 13 de setembro. No rádio e na TV, as campanhas começarão em novembro, apenas em transmissões dentro do Estado.


O movimento favorável a Tapajós já planeja se estender a Manaus (AM), num comitê para atender eleitores paraenses que lá vivem. Um instituto com personalidade jurídica foi criado há duas semanas para receber doações à campanha.


O TSE definiu que todos os eleitores do atual Pará devem obrigatoriamente participar. Mas a frente pró-Carajás ainda espera que, antes do início oficial da campanha, o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue uma ação - proposta pela Assembleia Legislativa de Goiás em 2002 - que questiona o universo de eleitores que deve participar do plebiscito.


Conforme legislação federal de 1998, deve ser consultada tanto a população de territórios separatistas quanto a população que perderia parte de seu território.

Para o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT), um dos principais líderes empenhados na divisão paraense, a lei contraria a Constituição, que prevê "aprovação da população diretamente interessada". Queiroz diz que os habitantes do "novo Pará" (território que sobraria após a subdivisão) seriam representados depois, quando o resultado do plebiscito chegasse à Assembleia Legislativa do Estado. Comitês do "não", formados na região metropolitana de Belém, discordam do argumento do deputado.

Hoje, o projeto de divisão do Pará é coordenado por pessoas de fora do Estado. A instituição do plebiscito foi idealizada, por exemplo, pelo deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA). Eleito pelo Pará, Queiroz é natural de Campina Verde (MG).


Hoje, o projeto de divisão do Pará é coordenado por pessoas de fora do Estado. A instituição do plebiscito foi idealizada, por exemplo, pelo deputado federal. Giovanni Queiroz (PDT-PA). Eleito pelo Pará, Queiroz é natural de Campina Verde(MG).

O Deputado Giovanni Queiroz começou a sua carreira política como: Prefeito da cidade de Conceição do Araguaia pela ARENA(partido que apoiava o regime militar) e sendo Fundador e Primeiro-Presidente, Sindicato Rural de Redenção, PA, 1985. Um grande ruralista.

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