A obtenção de documentos básicos é o primeiro passo para que um indivíduo seja oficialmente reconhecido como cidadão. Todos os brasileiros, precisam de documentos, neste início de 2013, observamos que muitos adolescentes de até 17 anos nunca tiraram os documentos, dependendo sempre da companhia de seus responsáveis, documentos como Certidão de Nascimento, Carteira de identidade, CPF e Título de eleitor.
CERTIDÃO DE NASCIMENTO:
O que é? A certidão é o primeiro passo para a conquista da cidadania. Ela comprova sua existência, seu local e sua data de nascimento, os nomes de seus pais e avós.
Como tirar?
Crianças:
- O responsável deve levar a Declaração de Nascido Vivo (DN), que é retirada na maternidade ou no hospital;
- Nascidos em casa: os responsáveis devem ir diretamente ao cartório no local.
Adultos e adolescentes:
- (sem pais vivos) São necessárias duas testemunhas conhecidas e, de preferência, mais velhas;
- (Pais vivos) Devem comparecer ao local com identidades;
- (Menores de idade) Devem comparecer ao local, levando: declaração de Nascido Vivo, identidades dos pais e duas testemunhas conhecidas.
Onde tirar?
O documento é emitido gratuitamente nos cartórios.
Quanto custa?
Não há custo para a emissão da 1° via. Havendo necessidade da 2° via, haverá um custo, que varia de acordo com o cartório no qual a primeira via foi retirada. Caso o cidadão não possa pagar, deve fazer uma declaração de próprio punho, ou feita a seu pedido, assinado por duas testemunhas.
Obs: Caso a pessoa não more na mesma cidade onde a certidão foi registrada, é possível solicitar estas certidões através dos Correios. Os preços variam de acordo com a cidade onde a certidão foi registrada.
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CARTEIRA DE IDENTIDADE (RG)
O que é?
O documento de identidade é um comprovante de identificação do indivíduo para a retirada de outros documentos básicos, bem como a obtenção de serviços. A Carteira de identidade pode ser tirada por cidadãos nascidos e registrados no Brasil, e nascidos no exterior que tenham pais brasileiros.
Como fazer?
O solicitante deve ir a um posto de identificação civil em sua cidade, levar a Certidão de Nascimento, ou a Certidão de Casamento ou o Certificado de Naturalização, de acordo com cada caso, além de uma foto recente em formato 3x4 (com fundo branco).
Onde tirar?
O Registro Geral é emitido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de cada estado do Brasil.
Quanto custa?
O valor varia de acordo com o local em que foi feita a solicitação. A emissão também pode ser feita de maneira gratuita, caso o indivíduo tenha menos de 16 anos ou mais de 65 anos, ou declare não ter condições financeiras.
Mais informações no site da Segurança Pública referente ao estado de busca.
CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS (CPF)
O que é?
O Cadastro de pessoas físicas é um banco de dados que armazena informações dos contribuintes, ou seja, de pessoas que pagam impostos, tributos. Esse documento é essencial para a declaração do imposto de renda e para aberturas de contas em bancos.
Como fazer?
Pessoas com mais de 18 anos podem pedir seu CPF com a identidade e o título eleitoral em mãos. Quem tem mais de 70 anos só precisa levar um documento de identidade.
Pessoas com algum tipo de deficiência mental também pode pedir o CPF. Neste caso, é necessário que um representante legal, chamado de tutor ou procurador, esteja presente com documento de identidade em mãos.
Adolescentes com mais de 16 anos e menos de 18 também podem fazer o pedido pelo documento sem a presença dos pais.
Brasileiros que saíram do país e estrangeiros com visto permanente ou visto temporário para trabalhar, além de documentos de identificação, devem preencher formulário no site da Receita Federal.
Onde tirar?
Você pode tirar o CPF em qualquer agência do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal ou dos Correios.
Quanto custa?
Entidades conveniadas à Receita cobram uma taxa de serviço no valor de R$ 5,50, relativa ao custo com atendimento, emissão e postagem do documento. O site da Receita Federal disponibiliza uma listagem de entidades conveniadas que fazem a emissão de forma gratuita.
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TÍTULO DE ELEITOR
O que é?
É o documento necessário para que o brasileiro vote. É também exigido na hora da contratação, para tirar ou renovar o Passaporte, fazer o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e fazer matrícula em colégios e faculdades públicos.
Como fazer?
É necessário ter em mãos os seguintes documentos: Carteira de Identidade ou Certidão de Nascimento ou de Casamento; Comprovante de residência.
Obs: No caso de eleitor do sexo masculino, é necessário apresentar, ainda, o comprovante de quitação militar.
Onde tirar?
O Título de Eleitor pode ser solicitado no cartório eleitoral. A retirada é imediata. O documento também pode ser solicitado via internet.
Quanto custa?
Não há custo para a emissão do documento.
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CARTEIRA DE TRABALHO
O que é?
A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é documento obrigatório para qualquer pessoa que queira trabalhar nas seguintes áreas: indústria, comércio, agricultura, pecuária ou de natureza doméstica. Ela é um registro histórico de sua jornada de trabalho. Somente com a carteira, o trabalhador tem acesso ao seguro-desemprego, aos benefícios da Previdência Social e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Como fazer?
Para 1ª via, é necessário providenciar:
- 1 foto 3x4 recente com fundo branco; comprovante de residência; CPF; documento de qualificação civil (como, Identidade, Certidão de Nascimento, ou Casamento, ou Certificado de Reservista). É preciso ter mais que 14 anos para fazer o pedido.
Obs.: Para estrangeiros naturalizados no Brasil, as regras são as mesmas.
Para 2ª via é necessário providenciar:
- 2 fotos 3x4, comprovante de residência, documentos de qualificação civil.
Onde tirar?
A Carteira de Trabalho e Previdência Social pode ser retirada na Superintendência Regional de Trabalho ou na Gerência Regional do Trabalho, no Posto de Atendimento ao Trabalhador, ou, ainda, em Postos de Atendimento e prestação de serviços ao cidadão.
Quanto custa?
Não há custo para a emissão do documento.
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CERTIDÃO DE CASAMENTO
O que é?
A Certidão de Casamento possibilita aos cônjuges comunhão plena de vida, com base na igualdade de seus direitos e deveres. Uma vez que o Código Civil estabelece a monogamia, não é possível a emissão da certidão por pessoas que já estejam ou tenham sido casadas sem que tenha se divorciado perante a lei.
Como fazer?
solteiros:
- Os documentos necessários para Solteiros são: RG original; Certidão de Nascimento original.
divorciados:
- Os documentos necessários para Divorciados são: RG original; Certidão de Casamento com declaração de divórcio original.
viúvos:
- Os documentos necessários para Viúvos são: RG original; Certidão de Casamento com anotação de óbito original (ou certidão de óbito original do cônjuge falecido); cópia do Formal de Partilha.
Onde tirar?
O casal deve ir a um Cartório de Registro Civil. A celebração do casamento pode ser feita na sede do cartório ou em edifício público ou particular, desde que haja consentimento da autoridade que realizará a cerimônia.
Quanto custa?
Para a tramitação do casamento (desde a habilitação até a emissão da Certidão de Casamento), serão cobradas taxas referentes aos custos do processo. No entanto, o Código Civil prevê que, no caso da impossibilidade de pagamento dos gastos, havendo declaração, há isenção dos custos.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Aroldo Caraciolo, O inventor da Lambada.
"Vai Ai Uma Lambada" !! Era o "pedido" na década de 1960/70, do radialista Aroldo Caracciolo, para que os donos de bares colocassem uma dose de Cachaça/Pinga, aguardente no seu copo para beber. E com esse bordão (uma expressão comumente repetida por alguém, ou alguma atitude repetida, sempre em uma determinada situação. Também serve para facilitar a identificação de diversos personagens no meio humorístico/artístico), o radialista que muito jovem se viciou na bebida alcoólica, pedia para os atualmente chamamos de DJ, seus companheiros de rádio, já na década seguinte de 70, que eles colocasse uma música para os ouvintes, geralmente músicas do Caribe chamadas de Merengues. E quando ele usava esse bordão na rádio, saia rapinho para degustar uma lambada. Tomava e levantava os braços estalando os seus dedos. "que lambada da boa".
Músicas Paraenses: Berço de estilos que caíram na boca do povo brasileiro como a lambada e o brega, a música paraense segue ciclicamente sua renovação de estilos, todos oriundos de uma mesma raiz: o Carimbó. Genuinamente do Pará, o ritmo é o principal brasão da bandeira levantada pela música local. Foi a partir dele que verdadeiras coqueluches conquistaram a massa a partir da difusão pelas rádios e TVs. Para não exigir muito da memória, basta voltar ao final dos anos 1980 e visualizar a dança sensual, veloz e suada que tomou de assalto Norte e Nordeste do Brasil. A lambada surgiu no Pará, em meados dos anos 1970. Segundo o músico paraense Pio Lobato, da banda Cravo Carbono - e um dos maiores estudiosos sobre as raízes da música do estado –, o ritmo apareceu pela primeira vez no disco Lambadas das quebradas, de Mestre Vieira, que foi composto em 1975, mas, por estratégia de um produtor, lançado apenas em 1978. A tal jogada comercial, no entanto, abriu uma fresta para que o cantor e compositor regional Pinduca se antecipasse e colhesse os louros pelo lançamento da música Lambada (sambão), em 1976. Pio conta que a palavra "lambada", curiosamente, nasceu nesta mesma época, vinda do jargão de um radialista local chamado Haroldo Caraciolo, que anunciava um "merengue como lambada".
Não apenas a música paraense, como a de toda a Amazônia bebe bastante nos estilos e ritmos de culturas próximas, como a cúmbia, da Colômbia, e o zouk, da Martinica e de Guadalupe. Este último, aliás, se tornou febre nas periferias do estado do Amapá, por exemplo. Já a cúmbia, ao receber diferentes referências locais, espalhou-se e foi assimilada pela região como um todo. Uma das marcas da música paraense é a mistura de todos esses ritmos. Uma composição que ilustra bem esta característica local é a música Porto Caribe, do poeta Ruy Barata e do compositor Paulo André Barata, que traz neologismos como "lambadear".
GUITARRADA: Mestre Vieira também foi um dos criadores, nos anos 1970, da guitarrada, que nada mais é do que um jeito peculiar de tocar o instrumento e que, popularmente, acabou se consolidando como gênero musical, tanto que também ficou conhecido como lambada instrumental. "A lambada é filha da guitarrada, que é filha do choro e do merengue", sintetiza Pio Lobato. Desconhecido do grande público, o gênero acabou ressurgindo no Pará no início dos anos 2000, quando Pio, com a colega Kelci Cabral, do curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Pará (UFPA), fez um trabalho que resultou na união de Vieira, Aldo Sena e Curica. Formaram, então, em 2002, o grupo Mestres da Guitarrada. O estilo tem uma sonoridade única, que mistura carimbó com ritmos caribenhos e influenciou uma série de bandas. Uma delas, de maior expressão nacional, é a Calypso. Outra, ainda restrita a meios mais cults no Brasil, porém já conhecida nacionalmente, é a La Pupuña, que mescla surf music, merengue de Belém – o qual foi apelidado de "Belemgue" –, com lundu, dança de roda que vem do lundum, de origem angolana, e siriá, ritmo com forte apelo sensual. "Nós acrescentamos surf music para que nosso som ficasse mais globalizado, mas a questão rítmica é diferente da guitarrada. Só comparamos por ser de beira de rio, assim como a surf music é de beira de praia", contextualiza Luiz Félix, guitarrista e vocalista da Pupuña.
BOI-BUMBÁ
Músicas Paraenses: Berço de estilos que caíram na boca do povo brasileiro como a lambada e o brega, a música paraense segue ciclicamente sua renovação de estilos, todos oriundos de uma mesma raiz: o Carimbó. Genuinamente do Pará, o ritmo é o principal brasão da bandeira levantada pela música local. Foi a partir dele que verdadeiras coqueluches conquistaram a massa a partir da difusão pelas rádios e TVs. Para não exigir muito da memória, basta voltar ao final dos anos 1980 e visualizar a dança sensual, veloz e suada que tomou de assalto Norte e Nordeste do Brasil. A lambada surgiu no Pará, em meados dos anos 1970. Segundo o músico paraense Pio Lobato, da banda Cravo Carbono - e um dos maiores estudiosos sobre as raízes da música do estado –, o ritmo apareceu pela primeira vez no disco Lambadas das quebradas, de Mestre Vieira, que foi composto em 1975, mas, por estratégia de um produtor, lançado apenas em 1978. A tal jogada comercial, no entanto, abriu uma fresta para que o cantor e compositor regional Pinduca se antecipasse e colhesse os louros pelo lançamento da música Lambada (sambão), em 1976. Pio conta que a palavra "lambada", curiosamente, nasceu nesta mesma época, vinda do jargão de um radialista local chamado Haroldo Caraciolo, que anunciava um "merengue como lambada".
Não apenas a música paraense, como a de toda a Amazônia bebe bastante nos estilos e ritmos de culturas próximas, como a cúmbia, da Colômbia, e o zouk, da Martinica e de Guadalupe. Este último, aliás, se tornou febre nas periferias do estado do Amapá, por exemplo. Já a cúmbia, ao receber diferentes referências locais, espalhou-se e foi assimilada pela região como um todo. Uma das marcas da música paraense é a mistura de todos esses ritmos. Uma composição que ilustra bem esta característica local é a música Porto Caribe, do poeta Ruy Barata e do compositor Paulo André Barata, que traz neologismos como "lambadear".
BOI-BUMBÁ
Outra grande referência da cultura musical da Amazônia é o boi-bumbá. Apesar de ter nascido no Maranhão, foi no Amazonas que ele desabrochou. Hoje, o Festival Folclórico de Parintins, que reúne os grupos Garantido e Caprichoso, leva milhares de turistas para conhecer a tradicional dança, que mistura lenda com teatro e música. A tradição, no entanto, também está presente do Nordeste ao Sul do Brasil, onde assume o nome de bumba-meu-boi. No Norte concentra uma forte representatividade. Em Belém, a banda Arraial do Pavulagem junta cerca de duas mil pessoas em seus "arrastões" pelas ruas da cidade e revive a famosa Festa do Boi há 21 anos. É reinventando, redescobrindo e mesclando diversos ritmos que a harmonia do Norte caminha em passos calculados para atingir o ar da música pop brasileira.
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